domingo, 27 de janeiro de 2008

...Complicated...


É estranho... Por que as coisas nunca podem ser simples, "eu te amo e vc me ama" e pronto? Sempre tem alguma coisa pra nos deixar confusos...Talvez isso só aconteça comigo, talvez eu procure problemas em tudo e não aproveite o que tenho de bom no momento....Talvez eu não esteja aproveitando o fato de você parecer apaixonado por mim, e ficar dizendo isso pra quem quiser ouvir...Enquanto eu fico aqui, angustiada, com dúvidas, medos e incertezas...Mas com nenhum pensamento que se aproxime de "desistir de você"...
Acredito que o medo maior é que você acabe desistindo de mim, e por minha culpa, como sempre. Enquanto você me apóia e diz que me ama eu fico te testando, provando sua paciência, tentando descobrir o tamanho do seu amor...E me pergunto: "Por que? Por que eu não aproveito e pronto?"...E a resposta? Bom é simples, eu sou exigente demais, preciso disso, estou longe de você, e enquanto não olhar em seus olhos e sentir que tudo é verdade permanecerei nessa agonia...Acreditando e desconfiando...
E como resistir àquele sorriso bobo que aparece na web cam? Bom, eu sou complicada o suficiente pra passar apenas uma semana pensando nele e na semana seguinte já estar me perguntando:"Será que ele me ama?" ou "Será que ele ainda me ama?" Pois é...Ninguém pode dizer que eu não avisei, eu sempre te avisei..."Droga!!!" Por que você foi corajoso o suficiente pra invadir minha alma assim? Por que você conseguiu derreter meu gelo e me fazer querer me aquecer novamente? Então, por favor, não desista de mim...Porque...eu prometo que lutarei comigo mesma, até que todas as minha pertubações me abandonem, com ou sem as certezas que eu procuro...E vou estar sempre aqui, com você...

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Preciso ajeitar o último post...que eu tinah digitado no word e fui só no CTRL C CTRLV e ficou aquela bagunça toda na formatação...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Às vezes não entendo...


De repente, o clima fica estranho, pesado, sufocante...
A morte sempre tem esse efeito sobre os humanos, deixa
o ar denso e turvo.Às vezes, eu me pergunto o motivo
dessa reação e acabo com mais dúvidas, como sempre.É
claro que quando se trata de uma pessoa jovem, em plena
flor da idade,que tinha acabado de passar no vestibular;
que ganhou um carro; conseguiu um emprego;tinha
encontrado o amor de sua vida; ou, pior ainda, que era
a única pessoa que cuidava de um parente doente; que
sustentava a família necessitada;ou que simplesmente
estava ali, sadio, com a vida inteira pela frente, e
PUF, morre... Ficamos surpresos (eu pessoalmente fico
chocada), mesmo quando não temos nada a ver, quando é o
parente de um amigo, alguém com quem nunca falamos,
ficamos indignados e às vezes revoltados com a vida,
com a força que move o universo e que deixou que aquilo
acontecesse. Mas a intenção não é falar sobre Deus, ou
sobre o que acontece após a morte, porque essa é uma
questão pessoal demais, e apesar de eu ter uma opinião,
em constante formação, sobre este assunto,não me sinto
apta a falar nesse momento. O que realmente tem me
deixado pensativa é a forma como nós encaramos a partida
das pessoas. O meu avô, de 80 anos, faleceu ontem, e o
clima familiar está o esperado: Triste. Mas eu me
pergunto: “O que é isso que sentimos?” Quero dizer,ele
tinha 80 anos, a companheira dele, o amor da vida dele,
já partiu há quase 5 anos, os filhos estão todos adultos,
ele já estava com a consciência meio baqueada, caducando...
Não acredito que partir, possa ser considerado ruim ou
injusto para ele e, por ele mesmo. Eu pessoalmente estaria
feliz,porque iria,digamos assim, descansar e quem sabe
reencontrar as pessoas que haviam partido antes de mim.
Mas, a família fica arrasada, o ambiente é terrível.E aí
vem outra pergunta: “Por que ficamos tão mal?”Na minha
opinião é porque amávamos a pessoa e agora não vamos mais
tê-la por perto, vamos sentir saudade,aí surgem as
lembranças dos bons momentos e as lágrimas escorrem ou
não (no meu caso). Mas às vezes eu me revolto com isso,
porque parece egoísmo, daquelas pessoas que choram em
desespero, como se o mundo fosse acabar.É como se
ficássemos mais tristes por nós mesmos,como se fossemos
vítimas e não soubéssemos o que fazer da vida sem aquela
pessoa, até que algum tempo depois a vida vai voltando
ao normal e nos acostumamos com ausência, a rotina muda
e tudo vai se organizando,as lembranças ficam mais vagas
e começamos a sentir que a vida está normal novamente.
Eu não tenho conhecimento suficiente,nem direito de
julgar isso,talvez eu mesma acabe agindo assim quando
se tratar de alguém que eu ame muito mesmo, mas acredito
que devíamos ser mais ponderados.
Mas, vou parando de tentar dissertar sobre coisas tão difíceis e aproveitar
para lembrar os bons momentos com meu avô. Vou sentir saudades.
De tantos netos, eu parecia especial, e é tão difícil eu me sentir assim,
que realmente fico meio triste por saber que não vou mais vê-lo. E as
lágrimas até ameaçam aparecer quando me lembro dele, sempre perguntando
por mim, ou apanhando condessa (uma fruta que eu gostava) lá no quintal
e escondendo para amadurecer para me dar; e na vez em que ele comprou
uma chinela havaiana preta nº 42 (eu usava 37) e me deu todo feliz; e uma
das últimas lembranças, há quase 3 anos,
no dia em que saímos da cidade
e que ele chorou dizendo que não ia mais nos ver.Mas é a vida, acredito
que eu ficaria feliz se as pessoas sentissem por mim (quando eu morrer)
o tipo de saudade que estou sentindo dele.

P.S: Esse texto está mal formatado por culpa do blog que não
quer colaborar comigo...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Para começar...


Primeiro Post sem muitas explicações sobre mim e sobre minhas complicações. Criei o blog porque sempre leio alguns e acho muito interessante, daí pensei: "Faz alguma coisa menina, talvez você possa ter talento pra escrever..."
Não sei escrever poesia...Minhas palavras são sempre corridas e confusas...Falo do que sinto no momento...E isso pode parecer estranho, porque a única coisa constante em mim é a própria inconstância...
Se as pessoas vão gostar do que escrevo? Não sei nem se alguém vai ler o que eu escrevo ^^...Mas, as visitas serão muito bem vindas...A intenção é ter um espaço para falar o que eu quiser, e então, por enquanto é isso...